Uma equipe de cientistas do Instituto La Jolla de Imunologia (LjI), nos Estados Unidos, divulgou na terça-feira (12) resultados de exames laboratoriais que podem colocar em alerta as autoridades sanitárias de muitos países, entre eles o Brasil. De acordo com o estudo, o vírus Zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, pode sofrer uma mutação e se tornar mais infeccioso, rompendo eventual imunidade pré-existente.
Embora os sintomas da infecção por Zika sejam geralmente leves em adultos, quando a doença ocorre em mulheres grávidas, pode resultar em danos congênitos ao feto, como a microcefalia, uma condição na qual os bebês nascem com uma cabeça menor e podem ter danos cerebrais.