Táxis voltam a crescer em volumes de corridas e já ameaçam apps

Os serviços de transporte privado urbano feitos por aplicativo, como Uber e 99, estão começando a perder espaço para os táxis tradicionais. Uma pesquisa feita pela startup de caronas corporativas Mobicity, sob encomenda do app Vah, que compara o valor de corridas de aplicativos, mostrou que 38% dos usuários de serviços de transporte estão redescobrindo o táxi como sua opção favorita de locomoção.

Feita em dezembro de 2021 com 1,1 mil brasileiros, a pesquisa revelou também que 96% dos usuários perceberam uma alta nos preços das corridas; no aumento do tempo de espera (92%), elevação dos cancelamentos de corridas por motoristas (86%) e ausência de cupons de desconto (82%). Além disso, 42% já estão retornando ao transporte público e 26% optando por bicicletas.

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Thor: Amor & Trovão passa por refilmagens com Christian Bale, diz relatório

De acordo com um relatório inédito divulgado pelo The Ankler, atualmente, Taika Waititi, o cineasta responsável por Thor: Amor & Trovão (Thor: Love & Thunder, no original), está trabalhando em refilmagens para a produção da Marvel. Segundo o que Jeff Sneider apurou, boa parte das sequências está centrada na figura do vilão Gorr, o Carniceiro dos Deuses (interpretado por Christian Bale).

O relatório também aponta que talvez esse seja o grande motivo para que o primeiro trailer do filme ainda não tenha sido lançado oficialmente. Vale lembrar que a estreia do projeto também foi afetada pela pandemia do coronavírus e os novos planejamentos com o MCU. A expectativa dos fãs do herói de Asgard é que Thor possa ser visto em ação em julho deste ano.

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Elden Ring: jogadores estão usando uma habilidade bugada no PvP

Como costuma acontecer em qualquer jogo da FromSoftware com multiplayer competitivo, os jogadores estão ficando cada vez mais criativos no PvP de Elden Ring. No entanto, a mais recente tática envolve usar uma habilidade que provavelmente não está funcionando da forma originalmente imaginada pelos desenvolvedores.

Trata-se da Retaliação de Carian, uma Cinzas da Guerra que pode ser equipada em escudos, transformando qualquer ataque mágico recebido em três espadas mágicas teleguiadas que atacam adversários de forma automática.

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Rússia pode aceitar pagamentos em bitcoin nas exportações

Sofrendo com as sanções impostas em decorrência da guerra na Ucrânia, a Rússia está disposta a aceitar bitcoin como forma de pagamento para exportações de recursos naturais. A possibilidade foi anunciada pelo presidente do comitê de energia do Congresso russo Pavel Zavalny na quinta-feira (24).

De acordo com ele, o país considera explorar formas alternativas de pagamento para suas exportações, a começar pelo gás natural. No entanto, o tipo de moeda aceito nas negociações vai depender de como se dá a relação entre o comprador e a Rússia.

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LinkedIn é alvo de ação de R$ 10 mi e manifesto empresarial após tirar anúncio do ar

(FOLHAPRESS) – As organizações Educafro (Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes) e Centro Santo Dias de Direitos Humanos apresentaram na quarta-feira (23) uma ação civil pública contra o LinkedIn pela derrubada de anúncio de vaga que dava prioridade a pessoas negras e indígenas na seleção.

As entidades querem que a rede social voltada de trabalho seja condenada a pagar R$ 10 milhões em danos morais coletivos, que deverão ser destinados a entidades ou ações definidas pelo Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial.

As duas entidades foram autoras de ações contra os supermercados Assaí e Carrefour. No primeiro, um homem negro foi obrigado a se despir para provar que não tinha furtado produtos. No segundo, João Alberto Silveira Freitas morreu por asfixia depois de ser agredido por seguranças em uma unidade em Porto Alegre (RS).

O LinkedIn diz que as políticas de publicação de vagas não permitem anúncios que excluam ou demonstrem preferência por profissionais. A restrição vale, segundo a empresa, para quaisquer tipos de características, sejam elas idade, gênero, raça, etnia, religião ou orientação sexual.

Procurado novamente nesta quinta (24), a plataforma disse não ter novo posicionamento sobre o assunto.

O advogado que assina a ação, Marlón Reis, diz entender que a conduta do LinkedIn contraria a Constituição e os compromissos assumidos pelo Brasil para lidar com a inclusão de segmentos vulnerabilizados.

A ação das organizações foi distribuída nesta quinta (24) à 3ª Vara Cível de São Paulo. Além da indenização, elas pedem que o LinkedIn seja condenado a assumir compromisso público de reativar todas as vagas com ações afirmativas e inclua cláusulas antirracistas em seus contratos.

EMPRESAS FAZEM MANIFESTO CONTRA LINKEDIN

Também na quarta, entidades empresariais começaram a divulgar cartas nas quais questionam a decisão do LinkedIn, pedem que a plataforma detalhe os critérios para manter anúncios de vagas e explique como vê os programas de ações afirmativas no Brasil.

Em um documento com o título de “Manifesto empresarial em defesa da ação afirmativa”, empresas dizem que estão sendo afetadas pela decisão do LinkedIn de retirar anúncios que indicam priorizar pessoas negras e indígenas.

“A suposta política antidiscriminatória do LinkedIn é anacrônica, obtusa e deslocada da realidade social, racial e de gênero do Brasil”, afirmam.

Nenhuma empresa, no entanto, assume a autoria do texto, que ainda está aberto para assinaturas. Também não foi divulgada uma lista de quem o apoia.

A reportagem confirmou, porém, que a Natura&CO, empresa mãe de Natura, Avon e The Body Shop, e a XP assinaram o manifesto.

Também apoiam a iniciativa os movimentos Mulher 360, Coalização Empresarial Para Equidade Racial e de Gênero, Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+, Instituto Ethos e Rede Empresarial de Inclusão Social.

Em outro posicionamento contrário às políticas do LinkedIn, o grupo Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial, que reúne 60 grandes empresas, encaminhou à rede social uma carta na qual afirma que a política de publicação pode significar “um enorme retrocesso no país, aliás quanto a um tema já exaustivamente debatido no Brasil em todas as esferas jurídicas.”

A empresa de origem alemã Bayer é uma das que confirmou ter assinado a carta. Em 2020, a empresa teve trainee para candidatos negros.

Em publicação no LinkedIn, o Observatório da Diversidade na Propaganda convidou a plataforma a “atualizar sua política interna em relação a esse tipo de recrutamento”. O posicionamento foi assinado por 17 agências de publicidade.

“Nos preocupa a principal plataforma que conecta profissionais e mercado de trabalho adotar um discurso desatualizado e desconectado dos recentes avanços na inclusão de profissionais de grupos minorizados no mercado formal”, afirmam.

ENTENDA O CASO

O jornal Folha de S.Paulo mostrou, no sábado (19), que um anúncio de uma vaga para a coordenação do setor administrativo e financeiro do Laut (Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo) foi derrubada pelo LinkedIn alguns dias depois da publicação.

A Natura também teve um anúncio de vaga para pessoas negras derrubado há alguns dias.

O LinkedIn afirma que suas políticas são detalhadas, transparentes e aplicadas a todos os usuários da plataforma em todo o mundo, e que parte do entendimento de que pessoas com os mesmos talentos devem ter acesso às mesmas oportunidades.

“Entendemos que em alguns países, como o Brasil, a legislação permite que empregadores apliquem esses critérios em seus processos de seleção. Revisitamos regularmente nossas políticas para garantir que apoiamos a diversidade e a inclusão de candidatos no LinkedIn e, consequentemente, no mercado de trabalho”, diz a plataforma, em nota.

O Procon-SP e o Ministério Público Federal também notificaram a o LinkedIn. O órgão de defesa do consumidor questiona a rede social sobre como é feita a publicação de vagas em sua plataforma, se há políticas norteadoras para o processo e como os anunciantes são informados sobre elas.

Para os procuradores da República, a derrubada da publicação contraria os esforços para a inclusão por meio de ações afirmativas.

Em nota, o MPF diz que o STF (Supremo Tribunal Federal) entende medidas como a reserva de vagas “não somente como reparação histórica em favor de grupos subalternizados, mas como forma de beneficiar toda a sociedade prospectivamente, por meio da construção de espaços mais plurais e menos excludentes”.
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Colaborou Douglas Gravas

The Coffee, a cafeteria minimalista que quer ganhar o mundo

Grandes redes de cafeterias como o Starbucks e a Costa Coffee sempre apostaram numa fórmula simples mas vencedora: conveniência, experiência e cafés misturados com chantilly, leite e outros produtos que mascaram o sabor do próprio café.

Mas a qualidade do grão nunca foi o forte dessas empresas.

Pelo menos, é o que acha Alexandre Fertonani, um dos fundadores da rede brasileira de cafeterias The Coffee, que tem bombado em cidades como São Paulo e Curitiba.

“Tanto isso é verdade que a Starbucks criou recentemente o Starbucks Reserve, um tipo de loja deles que entrega um café de melhor qualidade,” Alexandre disse ao Brazil Journal. “Não existe nenhuma rede enorme e consolidada olhando para a qualidade do café.”

A The Coffee quer ocupar este espaço, criando uma marca global que seja sinônimo de cafés especiais. 

Para isso, a rede quer acelerar sua expansão internacional. A The Coffee já está presente em Lisboa, Madrid, Valência, Barcelona e Paris e, recentemente, abriu sua primeira loja na Colômbia, em Bogotá. 

A empresa tem 10 lojas no exterior de um total de 150. Até o final do ano, o plano é chegar a 40 lojas fora do Brasil – com foco na Europa – e um total de 330. 

A expansão da The Coffee tem sido feita principalmente com franquias, ainda que a empresa abra lojas próprias em pontos estratégicos.

Na Europa, a empresa optou por criar uma estrutura própria em vez de fechar um acordo com um master franqueado. 

“Foi um investimento bem grande para montar uma equipe própria, e abrimos um centro de torra lá também,” disse Alexandre. “Acreditamos muito no potencial da Europa, então achamos que jogar na mão de um master franqueado não seria a melhor decisão.”

Já em outros mercados – como Colômbia, México e EUA – a ideia é fechar parceria com um player local. 

A The Coffee foi fundada no final de 2017 por três curitibanos, os irmãos Fertonani: Alexandre, um ex-diretor comercial da Latam Airlines; Luís, que é designer e ficou responsável por toda a identidade da marca; e Carlos, que é CEO da empresa.

Os três sempre sonharam em abrir uma cafeteria e começaram a discutir a ideia todo domingo nos almoços de família. 

“Começamos a pensar em como fazer o negócio, onde ia ser o primeiro ponto, qual seria o conceito da empresa… todo o plano de negócios,” disse Alexandre.

Desse brainstorm nasceu a primeira unidade da The Coffee: um pequeno espaço de menos de 9 metros quadrados que ficava no vão entre dois restaurantes no centro de Curitiba. O design é minimalista, inspirado nas cafeterias japonesas (veja a foto acima). 

A loja foi um sucesso e, um ano depois, os irmãos já abriam a segunda unidade. 

A rede opera com cinco formatos: a street (12 m²), a híbrida (25 m²), a mall corner (24 m²) e mall store (40 m²), e a modular (um contêiner instalado em estacionamentos).

Hoje, as 150 lojas da The Coffee faturam cerca de R$ 5 milhões/mês – um faturamento anualizado de R$ 60 milhões. Com o plano de expansão, a expectativa é fechar o ano com um faturamento de R$ 100 milhões.

O modelo de negócios da The Coffee permite à franqueadora ficar com um share maior do faturamento total do que a maioria das outras redes.  “Além dos royalties e da taxa de franquia, a gente ganha com a venda dos insumos e do software, já que o ERP que as lojas usam é nosso,” disse o fundador. 

Como o custo da mercadoria vendida (CMV) das lojas gira em torno de 30%, a franqueadora já fatura isso na cabeça. Com as outras receitas adicionais, Alexandre diz que a empresa fica com 40-50% do faturamento total. 

Desde que foi fundada, a The Coffee levantou US$ 5,5 milhões em duas rodadas de capital com fundos como a Monashees, Shift Capital e AirAngels. 

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