Quando fazemos nossos planejamentos, dividimos nossos horários em ciclos diários de 24 horas, ou 86,4 mil segundos, pois, desde a antiga Mesopotâmia há mais de quatro mil anos, essa fórmula tem se revelado precisa. Só que o tique-taque do relógio tem sofrido leves flutuações ao longo do tempo.
Em outras palavras, embora nossas formas de medir o tempo tenham se tornado cada vez mais precisas, o ciclo dia-noite da Terra não é. Vários estudos têm documentado uma tendência de longo prazo de os dias se alongarem a uma taxa média de 1,72 milissegundo a cada 100 anos, desde 720 a.C., com uma margem de erro de ± 0,03 segundo.