Já dizia Ariano Suassuna, no Auto da Compadecida: “tudo o que é vivo, morre”, e não seria diferente com as nossas células. Além das formas usuais e traumáticas que ocasionam a morte celular, cada uma das microscópicas peças que formam os seres vivos possui, intrinsecamente, um gatilho mortal: a apoptose.
Mas essa sentença celular, apesar do aspecto fatídico, contribui para que nosso organismo se mantenha em equilíbrio, e cumpre papel essencial durante a formação do nosso ser físico, moldando, de certo modo, todas as formas e junções celulares, obedecendo à receita primordial herdada em nosso DNA.