O ano é 2017. Em São Paulo, próximo à estação Pinheiros, o especialista em segurança da informação, Raul Candido, entra por um corredor de paredes grafitadas e anúncios em neon. Embaixo dos braços ele leva uma caixa com um raio-X estampado. Ele está no Garoa Hacker Space, e vai ter o seu primeiro chip implantado.
Raul faz parte de uma comunidade crescente de brasileiros que estão fazendo experimentos com o próprio corpo. O biohacking é um movimento que mistura a biologia com a cultura hacker de experimentação e busca de novas funcionalidades.