O Urso é uma metáfora improvável sobre luto e trauma (crítica)

De uns anos para cá, ficamos viciados em programas de culinária, do estilo MasterChef e seus tantos derivados. Mas quem assiste a alguns poucos episódios de um show deste tipo logo saca que, ali, a comida é mais uma metáfora do que um fim em si mesma. Os pratos requintados, de difícil execução, e o cenário frenético das cozinhas profissionais são usados para falar sobre valores, princípios coletivos, problemas pessoais e familiares.

A série O Urso, disponível na Star+, não foge a esta regra, mas consegue partir deste tema para dar um passo à frente. A brilhante narrativa criada pelos produtores Christopher Storer e Joanna Calo parte de um mote já bastante usado na ficção (o retorno do filho pródigo para casa) para discutir trauma, luto e inadequação. Tudo isso, claro, transcorre em um ritmo alucinado de uma cozinha de um restaurante familiar em frangalhos.

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