De acordo com cientistas da faculdade de medicina Duke-NUS Medical School, de Singapura, pequenas partículas de poluição no ar podem ter causado diversas paradas cardíacas no país asiático. Os pesquisadores publicaram as descobertas do estudo na revista científica The Lancet Public Health, se baseando em dados coletados entre 2009 e 2018.
Em parceria com a Agência Nacional do Meio Ambiente (NEA), como parte do estudo Pan-Asian Ressuscitation Outcomes Study, os cientistas avaliaram se havia alguma relação entre pessoas que tiveram paradas cardíacas fora de hospitais com os níveis de micropartículas de poluição do ar — nomeadas de PM2,5, essas partículas são cerca de 25 vezes menores que a largura de um fio de cabelo. Inclusive, outras pesquisas já relacionavam a poluição no ar com o aumento do risco de doenças cardiovasculares, respiratórias e oculares.