Estatais disparam com redução do ‘risco Lula’

Do ponto de vista da Faria Lima, o resultado da eleição de ontem não poderia ter sido melhor.

Para o mercado, o risco de Lula trazer de volta as políticas econômicas que levaram à recessão épica durante o Governo Dilma foi substancialmente reduzido.

A eleição de um Congresso ainda mais conservador tende a reduzir o espaço de manobra de Lula num eventual terceiro mandato.

O investidor fez essa conta, e o preço dos ativos brasileiros explodiu.

As empresas estatais — as mais sujeitas à intervenção do executivo — explodiram com a redução do ‘risco Lula’ e o melhor desempenho do presidente Bolsonaro nas pesquisas.  

A ação do Banco do Brasil subiu 7,9%; enquanto a Petrobras PN disparou 8%. No mercado de câmbio, o dólar caiu 4,09% para R$ 5,17.

As ações de Sabesp e Copasa dispararam mais ainda — 16% e 18% — com o mercado apostando na perspectiva de privatização das duas gigantes do saneamento, dado que Romeu Zema já foi reeleito em Minas, enquanto Tarcísio de Freitas ganhou em São Paulo com 42% dos votos, bem acima do que mostravam as pesquisas.

O volume negociado em Sabesp foi quase 9 vezes a média diária dos últimos 21 pregões; na Copasa, 6x mais.

No caso de Minas Gerais, o perfil dos deputados estaduais eleitos, que têm uma visão mais liberal e devem compor uma assembleia legislativa mais pró-mercado, também ajudou a ação da Copasa. (A lei para privatizar a estatal exige a aprovação de três quintos dos deputados estaduais.)

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