Dispositivos vestíveis (wearables, no inglês), como relógios e pulseiras inteligentes (smartwatches e smartbands), podem monitorar e exibir relatórios sobre como dormimos com boa precisão, ainda que sem poder de diagnóstico. Mas especialistas alertam que pessoas que possuem algum distúrbio do sono, como a insônia, ronco e bruxismo, não se beneficiam do monitoramento. Em alguns casos, o uso dos aparelhos pode até agravar sintomas.
“Os vestíveis são bons para alguns casos. Medidas mais gerais, como tempo total de sono, tempo que a pessoa passou acordada durante a noite e a eficiência do sono, são bem feitas por esses dispositivos. Mas monitorar o sono não é só isso”, diz Gabriel Natan Pires, biomédico e pesquisador do Instituto do Sono, em São Paulo.