Um método alternativo de reprodução, a chamada “inseminação caseira” (IC) tem crescido no Brasil como uma opção simples e barata para pessoas que desejam engravidar sem relação sexual. O procedimento envolve a coleta de sêmen humano fresco em recipientes descartáveis, e sua transferência para o corpo de uma pessoa que tenha útero, por meio de seringas e cateteres.
Inovadora, a IC é geralmente utilizada por quem deseja compartilhar a parentalidade fora dos modelos tradicionais. São mães solo, casais de mulheres lésbicas, homens trans e demais pessoas que não podem, ou não desejam conceber por meio de relação sexual, e/ou não tenham condições de arcar com os altos custos dos tratamentos em clínicas de medicina reprodutiva.