Uma equipe internacional de cientistas se propôs a realizar uma verdadeira “missão impossível” na Antártida: estabelecer um conjunto inicial de dados que permita fazer o levantamento da vida fotossintética no continente gelado, ou seja, um mapa da vegetação terrestre. A tarefa foi feita combinando dados de satélite com medições de campo.
O estudo, publicado recentemente na revista Nature Geoscience, focou inicialmente em musgos e líquens, as duas plantas nativas da região. No entanto, os autores acabaram por descobrir a “invasão” de 100 espécies inéditas, e também a ocupação de áreas glaciais até agora desconhecidas.